Exames de imagem cada vez mais precisos ampliam as chances de detectar o câncer em estágios iniciais
Em alguns aparelhos, é possível identificar microestruturas de câncer de mama com até 96% de acerto, antecipando em até cinco anos o diagnóstico
O Brasil deve registrar cerca de 704 mil novos casos de câncer somente em 2025, segundo estimativas do Instituto Nacional de Câncer (INCA). O aumento reflete o envelhecimento populacional e a persistência de fatores de risco ligados ao estilo de vida, como tabagismo, consumo excessivo de álcool, sedentarismo, obesidade e alimentação inadequada.
Para o Dr. Caio Bezerra, radiologista do Hospital Geral de Itapevi, unidade gerenciada pelo CEJAM (Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”) em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, a detecção precoce é determinante para salvar vidas. “Identificar tumores em fases iniciais permite intervenções menos invasivas, maior chance de cura, preservação da qualidade de vida, terapias com menor toxicidade e ainda reduz custos para o sistema de saúde. Em muitos casos, descobrir a doença antes do aparecimento dos sintomas faz toda a diferença no prognóstico”, afirma.
Segundo o especialista, os tipos de câncer em que a detecção precoce têm maior impacto incluem mama, colo do útero, próstata, colorretal e pele, especialmente melanoma. “Nesses casos, o diagnóstico inicial possibilita tratamentos menos agressivos e taxas de cura superiores a 90%, com preservação funcional e aumento da sobrevida global.”
Exames de imagem têm papel central nesse processo, pois permitem identificar alterações anatômicas e funcionais antes da manifestação clínica da doença. A mamografia digital detecta microcalcificações indicativas de carcinoma in situ; a tomografia de baixa dose revela nódulos pulmonares em estágio inicial; e a ressonância magnética avalia com precisão estruturas complexas.
Já a ultrassonografia transvaginal, combinada ao exame de Papanicolau, é essencial para alterações ginecológicas; enquanto colonoscopia, PSA e toque retal completam o rastreamento de colorretal e próstata. A dermatoscopia digital, por sua vez, auxilia no monitoramento de lesões suspeitas de melanoma.
A periodicidade desses exames varia conforme histórico familiar e perfil de risco. De acordo com o especialista do CEJAM, a recomendação é de mamografia anual a partir dos 40 anos; colonoscopia a cada 10 anos, ou entre 3 e 5 em casos de maior risco; tomografia de tórax anual em fumantes; exames ginecológicos anuais; além de PSA e toque retal a partir dos 50 anos – ou dos 45 para pacientes com histórico familiar.
Ele alerta ainda para sinais que exigem investigação imediata, como perda de peso inexplicada, dor persistente, nódulos palpáveis, alterações na pele, sangramentos atípicos, mudanças no hábito intestinal ou urinário, tosse persistente, rouquidão prolongada e fadiga sem causa aparente.
Para o radiologista, a evolução tecnológica tem sido uma aliada nesse processo. “Com equipamentos cada vez mais precisos e inteligência artificial aplicada às imagens, conseguimos ampliar a sensibilidade, reduzir erros e identificar nódulos em pacientes ainda assintomáticos, o que torna os exames mais confiáveis e os tratamentos mais eficazes.”
Esse avanço, defendido pelo radiologista, já é realidade em exames de imagem de última geração. A Fujifilm, líder mundial em produtos e serviços fotográficos, e destaque no segmento de healthcare por meio de equipamentos e soluções de imagem, por exemplo, tem investido em soluções que combinam precisão diagnóstica e inteligência artificial, permitindo identificar alterações malignas com anos de antecedência em relação ao diagnóstico clínico.
Na mamografia, a tecnologia da companhia consegue identificar microestruturas com até 96% de acerto, antecipando em até cinco anos o diagnóstico do câncer de mama. Já no raio-x de tórax, a IA aponta os 10 diagnósticos mais comuns com 97% de precisão. Na ressonância magnética, a redução no tempo de exame proporciona mais conforto aos pacientes e aumenta a produtividade das equipes médicas.
“Já registramos casos em que a inteligência artificial foi capaz de identificar alterações malignas em exames realizados três anos antes de o diagnóstico clínico ser confirmado. Isso mostra o quanto a tecnologia pode ser decisiva para salvar vidas”, afirma Emerson Favarin Stein, diretor da divisão médica da Fujifilm.
Outro diferencial dos equipamentos da Companhia são as qualidades das imagens que alcançam pixels de até 50µm, os menores do mercado em mamografia. Os médicos conseguem diferenciar com mais segurança nódulos benignos e malignos, evitando biópsias desnecessárias e direcionando melhor os procedimentos invasivos.
Entre os destaques da divisão médica estão o sistema de raio-x fixo FDR Smart X, os detectores FDR D-Evo II, que utilizam até 75% menos radiação, o portátil FDR Xair, com apenas 3,5kg, o mais leve do mercado, e o móvel FDR Nano, com autonomia de até 12 horas.
Na mamografia, o Amulet Innovality se destaca por operar com 20% menos dose de radiação, garantindo mais segurança para as pacientes sem perda de qualidade nas imagens, além de contar com tecnologia de pixel hexagonal de 50µm. Em ressonância magnética, a Fujifilm oferece equipamentos de campo aberto, ideais para pacientes obesos e/ou claustrofóbicos, e apresenta a primeira e única ressonância de 1,5 Tesla (padrão mundial que combina alta definição de imagem e conforto para o paciente) com tecnologia ZERO Hélio, uma novidade sustentável que elimina a necessidade do hélio líquido, antes usado para resfriar os ímãs do aparelho, o que torna o exame mais econômico, confiável e de menor impacto ambiental, mantendo a precisão necessária para o diagnóstico.
“Acreditamos que, ao antecipar resultados e gerar imagens de alta qualidade, conseguimos apoiar médicos e pacientes em um dos momentos mais decisivos como a descoberta precoce do câncer, capaz de transformar completamente a trajetória de um paciente”, finaliza Emerson Favarin Stein, diretor da divisão médica da Fujifilm no Brasil.

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