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Felipe Leonard, CEO da S.I.N. Implant System |
Por Felipe Leonard, presidente e CEO da S.I.N. Implant System - A necessidade de construir equipes de alto desempenho nunca foi tão imperativa no ambiente dinâmico e em constante mudança que vivemos na atualidade.
Fato é que construir um time de alta performance
vai muito além do que apenas reunir um grupo de pessoas talentosas com as
habilidades certas. Isso significa que o que você vê no papel para cada
colaborador não se traduzirá perfeitamente em sua capacidade de contribuir com
eficiência.
Aqui convém citar o exemplo de uma famosa equipe de
alto desempenho: a seleção olímpica de Basquete Masculino de 1992 dos Estados
Unidos, também conhecida como Dream Team. Ela era composta por lendas do
basquete, como Michael Jordan, Magic Johnson e Larry Bird – todos jogadores
incríveis individualmente. Mas será que apenas isso é suficiente para formar
uma formação imbatível? O primeiro jogo do Dream Team foi contra um pequeno
time universitário. Indo contra todas as apostas, as superestrelas foram
destruídas. O placar foi tão embaraçoso que o técnico retirou o placar antes
que a mídia aparecesse. Como isso aconteceu com um grupo de pessoas tão
talentosas? O emblemático exemplo mostra como o talento, a experiencia ou o
conhecimento técnico, por si só, não garantem o resultado. Acima de tudo, é
importante criar as condições para que os membros do time possam e queiram dar
o seu melhor.
Antes de tudo, vale uma reflexão: Como é o seu time
hoje? Os membros de sua equipe colaboram de maneira construtiva e positiva? Até
que nível confiam uns nos outros? Eles podem maximizar seu potencial criativo e
de inovação? O que você pode fazer para melhorar o engajamento, a iniciativa e
o aproveitamento das oportunidades de aprendizado?
Certos atributos exclusivos separam uma equipe de
alto desempenho de todas as outras. Sem o planejamento adequado e a implantação
dos recursos necessários, não há como conquistar o “time dos sonhos”. Veja, a
seguir, alguns passos para ajudar nesse processo:
1.Promova uma cultura empresarial positiva. Estudo recente do MIT Sloan descobriu que o maior impulsionador da rotatividade é uma cultura corporativa tóxica. Sim, a cultura da empresa é um dos principais fatores de satisfação no trabalho e é fácil perceber o porquê, já que, quando é próspera e funciona bem em conjunto, promove uma atmosfera alto astral, que é um dos fatores mais desejados no trabalho. Alguns caminhos possíveis nessa trajetória são: construir uma cultura que combata o ego exacerbado, onde as agendas individuais estejam submetidas à agenda do conjunto. Mas não só: é preciso uma cultura colaborativa e servidora, focada no cliente e na performance da empresa e não na liderança (que, em geral, é fonte de política e burocracias); manter os colaboradores informados sobre as metas da empresa para o futuro próximo e distante; oferecer oportunidades de treinamento e desenvolvimento; criar uma atmosfera motivadora, com esperança e otimismo. Acima de tudo, uma cultura organizacional positiva torna o time mais forte e alavanca resultados.
2. Defina metas, funções e responsabilidades. Equipes de alto desempenho têm metas claramente definidas e entendem seu papel para alcançá-las. Detalhe: os objetivos não são apenas explicitados, mas claramente definidos, para que todos saibam exatamente o que precisam fazer e como chegar lá.Isso evita confusões quanto a execução de projetos, mantém os fluxos de trabalho e os prazos organizados e garante a responsabilidade geral. Em seu livro Leading Organizations: Ten Timeless Truths, Mary Meaney e Scott Keller explicam que sua equipe tem 1,9 vezes mais chances de ter um desempenho financeiro acima da média se estiver trabalhando unida em direção a uma visão comum. Objetivos claros e compartilhados agilizam o desempenho do time para para que todos produzam de forma consistente e assertiva.
3. Abrace a diversidade, estimule as pessoas a discordar sem medo e a implementar as decisões como próprias. Empresas diversas são mais bem sucedidas e existem inúmeros estudos que comprovam isso. A convivência entre pessoas que agem e pensam diferente ajuda as equipes a minimizar os pontos cegos e capacita os indivíduos a desafiar o status quo. Como David Rock, cofundador do Neuroleadership Institute, e Heidi Grant, psicóloga social, observam na Harvard Business Review: "trabalhar com pessoas que são diferentes de você pode desafiar seu cérebro a superar suas formas obsoletas de pensar, além de aprimorar seu desempenho". Uma pesquisa dessa mesma instituição revelou que nas organizações onde o ambiente de diversidade é reconhecido, os funcionários estão 17% mais engajados e dispostos a irem além das suas responsabilidades. A pesquisa mostrou também que o número de conflitos chega a ser 50% menor que em companhias que não têm esta característica. Mas não apenas a diversidade é importante, é crucial cultivar um ambiente onde os colaboradores se animem e sejam encorajados a discordar quando não concordam com decisões, ideias ou estratégias. Afinal, líderes que não são questionados têm muito mais chances de levar o time na direção errada. A opinião de quem discorda pode ser justamente a que o grupo precisa para repensar a direção, ou confirmar que aquele é o caminho correto. Depois do debate, quando o norte é então definido, todos devem implementar o plano como se tivesse sido ideia própria, de cada um! Imagine a potência dessa equipe. Em resumo: se você deseja conquistar uma equipe tão inovadora quanto seja possível, a integração de indivíduos com diversas formações e conjuntos de habilidades, que pode discordar e argumentar entre si, e depois abraça como unidade a ação definida, é o caminho para chegar lá.
4.Estabeleça o sentimento de confiança. Sem ela, as equipes não conseguem progredir por medo de conflitos, falta de comprometimento, desigualdade na entrega (aquele sentimento de “eu vou dar tudo, mas a outra parte nada”), falta de confiança na sinceridade do outro e, sobretudo, no seu real compromisso com a agenda da equipe. Um time não é meramente um conjunto de pessoas que trabalham juntas, mas sim um grupo onde um confia no outro. Quanto maior a confiança, maior a performance desse grupo em relação a sua competência e capacidade. Dar atenção a este ponto, portanto, contribui para elevar os níveis de desempenho de uma equipe, do satisfatório para o excelente. Para criar esse sentimento, é preciso contratar e promover lideres com caráter, não só talento. Lideranças que sejam servidoras, conscientes do poder destrutivo do ego exacerbado. Vale também incentivar a comunicação entre os colaboradores, fazendo do diálogo aberto uma prioridade de todas as reuniões. Outra estratégia vencedora, nesse sentido, é praticar a liderança empática, na qual cada gestor tem uma relação aberta e muito próxima com seus colaboradores. Isso faz com que todos se sintam confortáveis em expor seus desafios e vulnerabilidades, pedindo ajuda quando preciso. Aqui, o líder demonstra interesse pelo colaborador e suas particularidades, o que faz com que ele, por sua vez, se sinta compreendido e verdadeiramente abraçado pela empresa.
5. Promova a melhoria contínua e o aprendizado. A crença no aprendizado permanente é fundamental para manter a equipe motivada e fortalece a mentalidade e perspectivas do grupo. É possível incentivar o time com a prática de dar e receber feedbacks, oferecendo a participação em treinamentos e cursos. Uma pesquisa recente da TalentLMS mostra que 91% das empresas e 81% dos funcionários dizem que o treinamento de qualificação e requalificação aumentou a produtividade do trabalho. Outra prática que dá ótimos resultados é aumentar gradualmente as metas, cada vez que forem alcançadas. Por exemplo, a equipe de vendas tinha como objetivo obter 12% mais leads neste trimestre. Depois de ter sucesso, a próxima meta se torna 16% mais leads. Isso desafia cada colaborador a elevar seu potencial, continuamente.
6. Perceba se existe inteligência emocional. “Contrate
caráter, treine habilidades” é a máxima de Peter Schutz, empreendedor e
palestrante alemão que presidiu a Porsche na década de 80. Lembre-se: a equipe
perfeita está muito menos nos currículos e muito mais centrada no ser humano em
sua totalidade. Embora a experiência dos candidatos a uma vaga seja algo
significativo, existem muitas outras características também relevantes, com
especial destaque para a inteligência emocional. É preciso entender como cada
colaborador reage em suas relações interpessoais, verificando algumas questões.
Como lida com conflitos e reclamações? De que maneira reage às críticas? Como
enxerga o trabalho em equipe? Se for preciso, o líder deve incentivar a
formação de grupos multidisciplinares, auxiliando os colaboradores na execução
de novas tarefas, também delegando responsabilidades. Isso ajuda as pessoas a
se conhecerem melhor, estimulando a empatia entre os membros da equipe e permitindo
que eles desenvolvam noções como automotivação, autopercepção e
autocontrole.
Sobre a S.I.N. Implant System: uma das
líderes mundiais na fabricação de implantes dentários, com sede localizada em
São Paulo (SP), está presente em 22 países. É reconhecida no mercado por
agregar valor e conhecimento à comunidade odontológica, por meio de cursos de
formação, palestras e workshops, além do apoio a pesquisas científicas. A
empresa tem como visão oferecer o que há de melhor e mais seguro na área de Implantodontia,
graças a um rigoroso controle de qualidade, aliado a certificações nacionais e
internacionais. A S.I.N. abraçou a ideia da tecnologia e da inovação para
ajudar pessoas a resgatarem seus sorrisos, promovendo felicidade, saúde e
bem-estar. O modelo de negócios é orientado por práticas que envolvem a redução
de impactos ambientais, o atendimento humanizado, a promoção da diversidade e
da inclusão social. Na governança, os pilares centrais são o respeito às
pessoas, a escuta ativa, o compromisso com a ética, o uso consciente de dados e
a transparência nas ações. A empresa acredita que viver de acordo com valores e
propósitos sólidos é o caminho mais favorável para bons negócios. É assim
que a S.I.N. tem construído confiança junto a Clientes, Acionistas,
Colaboradores, Parceiros e comunidades locais. A empresa, iniciada em 2003 pelo
casal de empreendedores Neide e Ariel Lenharo, hoje integra o grupo Henry
Schein, maior fornecedor de produtos e serviços de saúde para consultórios odontológicos e
médicos do mundo. Mais informações em www.sinimplantsystem.com.br.

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