Relacionamentos são formações tão complexas quanto os próprios seres humanos. Ao longo dos anos foi sendo construído na nossa sociedade o hábito de que os relacionamentos precisam ser complicados e conflitantes para que sinta amada.
A verdade é que esse estigma não poderia estar mais errado. É claro que as diferenças de histórias, personalidades, emoções e sentimentos tornam as relações complexas e muito subjetivas. Entretanto, isso não significa que o relacionamento precisa ser complicado, difícil e denso.
Muito ao contrário, essas diferenças podem potencializar o desenvolvimento pessoal do casal quando estão em uma relação saudável e confiante. Não importante, portanto, o tipo de relação amorosa envolvida, se é com privacy, alguém do trabalho, uma amizade colorida, os relacionamentos não precisam ser complicados e densos.
Sendo assim, umas das principais ferramentas que pode diluir essa sensação é a comunicação ativa e sincera entre os membros da relação. O que seria a comunicação ativa? Esse tipo de diálogo está baseado em ouvir de forma atenta e respeitosa o que o parceiro tem a dizer. Pode parecer até banal falar sobre a escuta ativa, mas esse é um dos principais problemas apresentados entre os casais.
Afinal, se as pessoas da relação não escutam verdadeiramente o que um tem a dizer ao outro, não poderão resolver os problemas que muitas vezes são simples e ai a relação fica complicada. Além disso, outras características também devem estar atreladas a comunicação fluida, como respeito, admiração, satisfação sexual, amor, empatia e cuidado.
Relacionamentos não são perfeitos, contudo, eles não precisam, e não devem causar uma sensação de prisão, densidade e opressão. Assim como as pessoas estão em constante mudança, o próprio relacionamento também muda de acordo com a evolução do casal e isso é normal. Assim, cabe o casal “descomplicar” a relação que foi taxada como sendo algo “normal” há muito tempo.

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