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Professores da Ufes entram em greve e portões da universidade amanhecem com bloqueios na manhã desta segunda (15)

A segunda-feira (15) começou com os portões fechados na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), campus de Goiabeiras, em decorrência do início da greve docente na instituição.

A Associação dos Docentes da Ufes (Adufes) programou uma reunião para as 10h com a reitoria da universidade, na qual serão discutidos os temas relacionados ao movimento, incluindo a defesa da suspensão do calendário acadêmico.

Este movimento paredista se insere em um contexto nacional de mobilização dos docentes das instituições federais, como institutos e universidades, em busca de melhores condições de trabalho.

A Adufes anunciou que ao longo do dia serão realizadas diversas atividades de mobilização em diferentes locais, incluindo aulões públicos abertos, panfletagem e atividades culturais. Às 18 horas, está prevista uma Plenária de Balanço no portão norte.

Entre as reivindicações da classe docente estão a restauração do orçamento das Instituições Federais de Ensino, ampliação dos programas de assistência estudantil, revogação do novo ensino médio e melhoria das condições de trabalho. A lista completa de demandas pode ser encontrada no site da Adufes.

Nota da Ufes

Comunicado sobre o bloqueio do acesso ao campus de Goiabeiras nesta segunda-feira, 15

A Administração Central da Ufes informa que, devido à greve dos servidores técnico-administrativos, iniciada no mês de março, e a dos professores, deflagrada nesta segunda-feira, 15, os portões de acesso ao campus de Goiabeiras foram bloqueados pelo movimento paredista, estando impedido o acesso para veículos e pedestres. Em virtude disso, todas as atividades presenciais do campus de Goiabeiras estão suspensas nesta segunda-feira. As atividades do campus de Maruípe também serão suspensas, no turno vespertino.

A Administração Central da Ufes informa ainda que, em reunião realizada na semana passada com a diretoria da Associação dos Docentes da Ufes (Adufes), na qual também se conversou sobre a paralisação, em nenhum momento a gestão da Universidade foi comunicada sobre esta ação, que prejudica não só a circulação dentro do campus, mas também impede, por exemplo, o funcionamento do Restaurante Universitário, em Goiabeiras, o fornecimento de refeições para o campus de Maruípe, a abertura do Colégio de Aplicação (CAP) Criarte e da Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Experimental de Vitória, e demais serviços, como agências bancárias, cantinas etc.

Para a manhã desta segunda-feira estava agendada uma nova reunião com representantes da Adufes, que aconteceria na sala de reuniões da Reitoria. Entretanto, diante desta ação do comando de greve, a reunião está suspensa.

À comunidade universitária e à comunidade em geral, a Administração Central da Ufes afirma que reconhece a legitimidade do movimento e das pautas apresentadas pela categoria em nível nacional, mas atuará para que, durante a paralisação, o processo seja conduzido de forma a minimizar ao máximo os impactos para nossos estudantes, técnicos, docentes e para a sociedade.

A Administração Central da Ufes reafirma que dará sequência ao diálogo com o comando local de greve e manterá a comunidade universitária informada.

Até o momento, os acessos aos campi de Alegre, Maruípe e São Mateus estão liberados.

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