Caminhoneiros anunciam greve no Espírito Santo e outros estados podem aderir movimento
Em nota, o Sindicam do Espírito Santo afirma que o cenário chegou ao limite. “O Sindicam/ES, a ACA e a Coopercolog, juntamente com os representantes dos caçambeiros, apoiam esse movimento. Entendemos que a situação dos autônomos ficou insustentável depois de tantos reajustes, seja no preço do diesel ou dos insumos que compõem o dia a dia do caminhoneiro”, diz o comunicado.
O valor médio do combustível passará de R$ 4,51 para R$ 4,91. O preço final nas bombas ainda é incerto e tem causado temor entre os caminhoneiros. O deputado federal Nereu Crispim (PSD-RS), presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Caminhoneiros Autônomos e Celetistas, destaca que o sentimento na categoria é de traição por parte do presidente Jair Bolsonaro (PL). “Agora foi a etapa final do governo do presidente Jair Bolsonaro na categoria que apoiou ele nas eleições. Ele mentiu, assim como o ex-ministro Tarcísio, que durante três anos, ficou três anos e meio enrolando”, diz à uma equipe de jornalismo de Brasília.
Crispim também criticou a atuação do presidente da Petrobras, José Mauro Ferreira Coelho, e de outros gestores da empresa. “As lideranças estão considerando que os caminhoneiros estão de luto. O presidente não cumpriu a palavra dele. Dia 21 de maio vai fazer quatro anos da paralisação de 2018, ele continua com esses presidentes fantoches da Petrobras que fazem exatamente o que ele quer. Se tornou insustentável”, ressalta.
Enquanto a categoria critica Bolsonaro, o chefe do Executivo ataca a Petrobras. Na semana passada, durante live nas redes sociais, o presidente disse que é um “crime” e um “estupro” a estatal ter um lucro “abusivo”. “Faço um apelo: Petrobras, não quebre o Brasil”, disse na transmissão.
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