ESTADO

Governo sinaliza com limpeza e cercamento da obra da escola técnica de Iúna

Foto: Leonardo Tononi
Mais uma atuação do deputado estadual Sergio Majeski (PSB) para garantir o zelo pelo patrimônio público começa a dar os primeiros resultados. A Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia, Inovação e Educação Profissional (Sectides) respondeu ao Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo (TCE-ES) que realizará a limpeza e a fixação de cercas na área das obras da escola técnica estadual de Iúna.

Em março, o parlamentar ingressou com uma representação na corte de contas cobrando ações da administração estadual para realização de manutenção e obras emergenciais que garantam a preservação das estruturas já construídas, o apontamento dos responsáveis pelo abandono e apresente cronograma para a retomada das obras.

“Realizamos duas visitas de fiscalização ao local e constatamos que o que já havia sido construído estava se perdendo por conta do vandalismo e da ação do tempo. É dinheiro público que está investido lá. Na obra de uma escola que já era para estar pronta e atendendo à população dos municípios do Caparaó. Vamos continuar cobrando para que os responsáveis pelo abandono sejam identificados e responsabilizados e que as obras sejam retomadas e concluídas”, destaca Majeski.

De acordo com a Geo-Obras, ferramenta do TCE-ES para gerenciar as informações das obras executadas em todos os órgãos das esferas estadual e municipais, a estrutura da escola técnica de Iúna está abandonada desde 2016. Os trabalhos de construção começaram em 2013 e cerca de R$ 5,5 milhões de recursos públicos já foram investidos.

Na resposta à representação, a Sectides informa ainda que o Departamento de Edificações e de Rodovias do Espírito Santo (DER-ES) está elaborando laudo estrutural da porção da obra já construída para, em seguida, proceder com as adequações de projetos arquitetônico, elétrico, hidráulico, estrutural e outros.

Com prazo inicial de 420 dias para a conclusão, a estrutura da escola técnica estadual de Iúna já deveria estar recebendo cerca de 1.200 alunos de todos os 11 municípios da Região do Caparaó. Além de salas de aula, no projeto consta ainda laboratórios, ginásio poliesportivo e outros espaços.

 

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