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Deputados conhecem projeto de ramal ferroviário de Santa Leopoldina a Anchieta
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Foto: Lucas S. Costa/Ales
Ramal será operado pela Vale e ligará o município de Santa Leopoldina ao Porto de Ubu, em Anchieta. Reunião teve presença de deputados de frente parlamentar e da Comissão de Infraestrutura
Vitória, ES - Em visita à Vale nesta quinta-feira (14), deputados conheceram o andamento do projeto da linha férrea que interligará o município de Santa Leopoldina ao Porto de Ubu. Conhecido como Ramal Anchieta, o trecho é uma continuação da Estrada de Ferro Vitória-Minas (EFVM) e também será construído e operado pela mineradora.
O presidente da frente parlamentar (FP) que trata do tema, Tyago Hoffmann (PSB), ressaltou a importância da iniciativa para estimular a economia do estado, sobretudo na região sul por conta da indústria petrolífera. A comitiva foi formada ainda pelo membro efetivo do colegiado Bispo Alves (Republicanos) e pelo presidente da Comissão de Infraestrutura, Alexandre Xambinho (Podemos).A gerente de Regulatório da Vale, Danielle Pinto, deu detalhes do projeto, cuja primeira fase contempla 80 Km de linha tronco de Santa Leopoldina até Anchieta. Já a segunda fase inclui a construção de mais 20 Km (alça de Ubu), conectando a linha principal ao porto, totalizando 100 Km de ferrovia. Com orçamento estimado em R$ 6 bilhões, as obras devem demorar 60 meses a partir da liberação.
De acordo com a executiva da mineradora, trabalhos de topografia, sondagem, otimização de traçado, projeto básico, avaliação imobiliária, estudos ambientais e sociais na linha tronco já foram concluídos. Em relação à alça, estão em execução a sondagem, otimização do traçado, projeto conceitual, além dos estudos ambientais e sociais.
A gerente avaliou os trabalhos como “desafiadores” por causa das desapropriações que serão realizadas (sobretudo pelo adensamento urbano em Viana) e devido ao traçado da ferrovia, que passará por áreas alagadas. A avaliação é que essas dificuldades gerem aumento no valor dos custos. Até agora o projeto já despendeu mais de R$ 44 milhões.
Segundo explicou Danielle Pinto, as desapropriações e o licenciamento ambiental são os próximos passos. Ela ressalvou ainda que esses trens não farão o transporte de passageiros, apenas de carga, visando ao desenvolvimento industrial.
Presidente Kennedy
O segundo eixo sobre o qual a Vale se debruça é a Ferrovia Kennedy, que é o primeiro trecho da EF-118. Essa parte da linha férrea tem 87 Km e faz a ligação entre Anchieta e o Porto Central. Nesse caso, a multinacional doará somente o projeto ao governo do Estado - o que está previsto para o segundo semestre. A empresa também deve entregar o estudo ambiental para o Executivo.
Conforme disse, a Vale não operará a via e o entendimento é que o Estado procure o governo federal para viabilizar a priorização do projeto da ferrovia dentro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Depois da palestra, a comitiva conheceu o funcionamento do Centro de Controle Operacional (CCO) da empresa.
De acordo com a executiva da mineradora, trabalhos de topografia, sondagem, otimização de traçado, projeto básico, avaliação imobiliária, estudos ambientais e sociais na linha tronco já foram concluídos. Em relação à alça, estão em execução a sondagem, otimização do traçado, projeto conceitual, além dos estudos ambientais e sociais.
A gerente avaliou os trabalhos como “desafiadores” por causa das desapropriações que serão realizadas (sobretudo pelo adensamento urbano em Viana) e devido ao traçado da ferrovia, que passará por áreas alagadas. A avaliação é que essas dificuldades gerem aumento no valor dos custos. Até agora o projeto já despendeu mais de R$ 44 milhões.
Segundo explicou Danielle Pinto, as desapropriações e o licenciamento ambiental são os próximos passos. Ela ressalvou ainda que esses trens não farão o transporte de passageiros, apenas de carga, visando ao desenvolvimento industrial.
Presidente Kennedy
O segundo eixo sobre o qual a Vale se debruça é a Ferrovia Kennedy, que é o primeiro trecho da EF-118. Essa parte da linha férrea tem 87 Km e faz a ligação entre Anchieta e o Porto Central. Nesse caso, a multinacional doará somente o projeto ao governo do Estado - o que está previsto para o segundo semestre. A empresa também deve entregar o estudo ambiental para o Executivo.
Conforme disse, a Vale não operará a via e o entendimento é que o Estado procure o governo federal para viabilizar a priorização do projeto da ferrovia dentro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Depois da palestra, a comitiva conheceu o funcionamento do Centro de Controle Operacional (CCO) da empresa.
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