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Primeiro caso de Chikungunya é confirmado em Santa Leopoldina em 2024; saiba os riscos da doença


O boletim semanal da dengue divulgado nesta quarta-feira (28) pela Prefeitura Municipal de Santa Leopoldina registra 59 novos casos confirmados de dengue no município.

Ainda na atualização do Boletim Epidemiológico da dengue – esse é o informe da 8ª semana e refere-se ao período de 18 a 24 de fevereiro - o município registra 160 notificações, sendo que , outros 33 estão em investigação, 64 casos foram descartados. O município não registrou nenhum óbito por conta da dengue.

Uma novidade nada agradável divulgada também no boletim é o primeiro caso confirmado de Febre Chikungunya no município. Ambas as doenças são transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti. O inseto também pode ser hospedeiro do zika vírus e da febre amarela.

A Secretaria da Saúde (Sesa) informou que foram notificados 1.391 casos de Chikungunya no Espírito Santo na semana epidemiológica (SE) 07 (11/02/2024 a 17/02/2024).

Quais os riscos da chikungunya?

De acordo com o Ministério da Saúde, a doença pode causar febre, dores intensas nas articulações, edema, dores musculares, coceira generalizada ou localizada, dores de cabeça, náuseas e vômitos, diarréia, dentre outros sintomas.

A chikungunya pode ainda evoluir em três fases. A primeira tem duração de cinco a 14 dias, e é chamada de febril ou aguda. Já a pós-aguda dura de 15 a 90 dias, mas pode evoluir para crônica, quando os sintomas persistem por mais de 90 dias.

Em mais de 50% dos casos, as dores nas articulações podem se tornar crônicas, podendo persistir por anos, segundo o Ministério da Saúde. Esta complicação, porém, não é a única que pode atingir as vítimas.

Há casos que, embora raros, podem evoluir para doenças neurológicas, como encefalites, síndrome de Guillain-Barré e mielite. Em quadros mais graves, a doença pode levar o paciente ao óbito.

Maike Trancoso

Fundador do Jornal online O Leopoldinense e portal Tempo - ES Vice-presidente do portal de notícias GIRO ES

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