Em Minas Gerais, por exemplo, Lula mantém uma distância de 18 pontos contra Bolsonaro —em março, a diferença era de 25 pontos. No Rio de Janeiro, a vantagem do petista também diminuiu. No período analisado, foi de oito para cinco pontos. A grande mudança, porém, foi registrada em São Paulo, onde a vantagem de Lula caiu de 14 para cinco pontos entre março e julho. Minas, Rio e São Paulo são os três maiores colégios eleitorais do país.
Segundo o analista da Quaest, a diferença de março para maio é explicada pela saída do ex-juiz Sergio Moro (União) da corrida eleitoral, o que agregou votos a Bolsonaro.
Levantamento divulgado no último dia 9 mostrou que Lula aparece com 45% das intenções de voto em simulação de primeiro turno, ante 31% de Bolsonaro. Os dados se referem à pesquisa estimulada (quanto os nomes dos pré-candidatos são apresentados aos entrevistados) e mostram a intenção de votos para os dois candidatos no país.
Foram feitas 2 mil entrevistas pessoais com brasileiros a partir de 16 anos, entre 29 de junho e 2 de julho. O nível de confiança é de 95%. A margem de erro é de dois pontos percentuais.
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