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Espírito Santo fecha primeiro quadrimestre com menor número de homicídios desde 1996

Os investimentos em Segurança Pública, aliados ao planejamento estratégico e ao fortalecimento do Eixo Social do Programa Estado Presente em Defesa da Vida, vêm apresentando resultados importantes com relação à preservação da vida. O primeiro quadrimestre de 2022 registrou o menor número de homicídios dolosos no Espírito Santo dos últimos 26 anos.

Entre janeiro e abril deste ano, foram registrados 336 homicídios dolosos no Estado, o que representa redução de 11,6%, em relação ao mesmo período de 2021, quando foram contabilizados 380 homicídios. Com este resultado, o Estado mantém a marca de menor quantidade de homicídios desde 1996, quando teve início a série histórica. Considerando apenas o mês de abril, foram 90 homicídios dolosos registrados no Estado, sendo este o melhor resultado para o mês nos últimos três anos.

Quase todas as Regiões Integradas de Segurança Pública (Risps) do Estado apresentaram redução, com destaque para a região Serrana, que acumulou redução de 38%. No Sul, a queda foi de 35%, no Noroeste, de 19%, enquanto o Norte registrou redução de 14%. A Região Metropolitana da Grande Vitória manteve o mesmo número de homicídios dolosos do primeiro quadrimestre de 2021.

Para o governador do Estado, Renato Casagrande, o resultado faz parte do trabalho de reestruturação da área, iniciado em 2019. “Quando assumimos o governo, fizemos uma nova reestruturação das forças de segurança, que estavam destruídas. Desde então, os números de homicídios vêm caindo. Temos os três anos com os menores números de casos na série histórica de 26 anos e estamos caminhando este ano para ter os quatro menores índices da história. Isso mostra como os investimentos na área da segurança, aliada a valorização profissional, dão resultado. Quero agradecer aos nossos profissionais da segurança pública que têm feito um trabalho extraordinário”, pontuou.

O secretário de Estado da Segurança Pública e Defesa Social, coronel Márcio Celante, destacou que o trabalho para a redução dos homicídios é contínuo e tem que ser feito por muitas mãos. “O Programa Estado Presente tem como principal objetivo a preservação da vida. O eixo policial, que compete à Sesp, reúne os esforços das Polícias Civil e Militar, do Corpo de Bombeiros, além de outras instituições que participam deste processo. Temos trabalhado arduamente para prender homicidas, elucidar crimes e proporcionar aos capixabas tranquilidade e segurança”, enfatizou.

Para o secretário de Estado do Governo, Álvaro Duboc, que é coordenador do Programa Estado Presente em Defesa da Vida, a violência e a criminalidade são fenômenos sociais que desafiam permanentemente os gestores da segurança pública. “Nos últimos anos, com a implantação do Programa Estado Presente em 2011, temos conseguido reduzir, ano a ano, os indicadores de violência letal no Espírito Santo, saindo de 2.034 assassinatos, em 2009, para um patamar médio próximo a 1.000 ocorrências ano, com a reimplantação do Programa Estado Presente, em 2019”, salientou.

Duboc ressaltou ainda a importância do monitoramento permanente, mês a mês, envolvendo toda a estrutura estratégica do sistema de Segurança Pública. “Encerrar o primeiro quadrimestre de 2022, como o melhor resultado da série histórica de 26 anos, é um sinal positivo de que seguimos no caminho certo, para a construção de uma sociedade mais segura. Vamos avançar para colocar o Espírito Santo entre os cinco estados mais seguros para se viver”, frisou.

Mulheres

Os casos de feminicídio apresentaram redução no primeiro quadrimestre de 2022. De janeiro a abril, foram registrados 10 feminicídios no Estado, contra 12 em 2021. Este é um tema sensível ao Governo do Estado, que, em março, lançou o programa Mulher Segura ES, com o objetivo de combater a violência doméstica e auxiliar na prevenção aos feminicídios no Espírito Santo.

Apesar da redução dos feminicídios, os dados gerais de homicídios contra a mulher registraram aumento. No primeiro quadrimestre do ano, foram registrados 37 homicídios com vítimas do sexo feminino contra 31 registros no mesmo período de 2021, um aumento de 19,4%.

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