POR JOMAR FEDERICI
Nunca de novo, como antigamente, ou tão somente o antigo bloco da ilusão...
Todos seguiam dançando. Passos alegres e pantominas moleques e teatrais pelas ruas a dentro da pequena Santa Leopoldina.
O enorme bloco carnavalesco desfilava entre gritos de felicidades e sensações de quase êxtases. A música frenética abafava aqui e acolá a gritaria.
E o bloco da ilusão passava em frente as casas repletas de pessoas nas janelas, em cima dos muros e, sobre as calçadas.
Muitas cores. Bonitas fantasias, confetes e serpentinas. Canções tradicionais de antigos bailes de carnavais.
Frevos, marchinhas e batuques ritmando os movimentos corporais das belas donzelas, crianças e gentes de idade. Quase um desafio a própria lei da gravidade.
A Banda leopoldinense dava o ar da sua graça. Os bonecos de Bebeto a animação. A multidão acompanhava com seus passos de danças e gestos de sorrisos imensos. As ruas eram sinônimos da mais agradável festa do povo, a mais esperada do ano. Pura folia a que todos se entregavam de corpo e alma, sob o pedido da mais absoluta parcimônia para que tudo corra bem.
E assim, um tanto rebelde e descompromissada, a vida enchia-se da mais saudável graça. Tudo, enfim, era uma agradável fantasia: Máscaras bonitas outras bizarras. Pierrôs, colombinas e arlequins. Fantasias das mais esquisitas e personagens dos tempos ido que marcaram os carnavais antigo da cidade.
Os bêbados, (tipo aqueles que já conhecemos das ruas da cidade) também ensaiavam seus passos de dança durante a passagem do bloco.
O largo da pracinha da independência era a concentração e as ruas fazia o papel de salão do antigo clube, estavam glamourosamente enfeitados esperando os foliões do bloco da ilusão.
Pura sagração da festa mundana transviada entre o profano e o sagrado... Confetes e serpentinas coloriam o mundo e assim a própria vida se enchia da mais beleza e graça.
Para os visitantes parecia que todas as tristezas da vida afloravam naqueles dias, aprisionadas nos guetos e nos bueiros sujos do mundo. Viver e sorrir era a palavra que ali mais valia. E era tanta alegria além da sensação coletiva de felicidade.
Tudo como se a vida também estive ali, no meio de todos, quem sabe embriagada de contentamento, cerveja e aguardente. Ou ainda, até mesmo disfarçada de boneca ou Pierrô no meio daquela gente fantasiada e pintada de risos e alegrias tantas os rostos sujos de inúmeras formas de maquiagem.
Como se o carnaval fosse toda a felicidade possível há muito sonhada pela existência inteira.
Todos imaginando que aqueles dias de festas durassem para sempre, ou pelos menos pela vida muito mais além daquela quarta-feira.
Não devia ser assim.
A gente bem que poderia viver também de outra forma.
Ser informado do dia que fosse pra ir embora.
Carnaval, não vá embora !!!
Todos seguiam dançando. Passos alegres e pantominas moleques e teatrais pelas ruas a dentro da pequena Santa Leopoldina.
O enorme bloco carnavalesco desfilava entre gritos de felicidades e sensações de quase êxtases. A música frenética abafava aqui e acolá a gritaria.
E o bloco da ilusão passava em frente as casas repletas de pessoas nas janelas, em cima dos muros e, sobre as calçadas.
Muitas cores. Bonitas fantasias, confetes e serpentinas. Canções tradicionais de antigos bailes de carnavais.
Frevos, marchinhas e batuques ritmando os movimentos corporais das belas donzelas, crianças e gentes de idade. Quase um desafio a própria lei da gravidade.
A Banda leopoldinense dava o ar da sua graça. Os bonecos de Bebeto a animação. A multidão acompanhava com seus passos de danças e gestos de sorrisos imensos. As ruas eram sinônimos da mais agradável festa do povo, a mais esperada do ano. Pura folia a que todos se entregavam de corpo e alma, sob o pedido da mais absoluta parcimônia para que tudo corra bem.
E assim, um tanto rebelde e descompromissada, a vida enchia-se da mais saudável graça. Tudo, enfim, era uma agradável fantasia: Máscaras bonitas outras bizarras. Pierrôs, colombinas e arlequins. Fantasias das mais esquisitas e personagens dos tempos ido que marcaram os carnavais antigo da cidade.
Os bêbados, (tipo aqueles que já conhecemos das ruas da cidade) também ensaiavam seus passos de dança durante a passagem do bloco.
O largo da pracinha da independência era a concentração e as ruas fazia o papel de salão do antigo clube, estavam glamourosamente enfeitados esperando os foliões do bloco da ilusão.
Pura sagração da festa mundana transviada entre o profano e o sagrado... Confetes e serpentinas coloriam o mundo e assim a própria vida se enchia da mais beleza e graça.
Para os visitantes parecia que todas as tristezas da vida afloravam naqueles dias, aprisionadas nos guetos e nos bueiros sujos do mundo. Viver e sorrir era a palavra que ali mais valia. E era tanta alegria além da sensação coletiva de felicidade.
Tudo como se a vida também estive ali, no meio de todos, quem sabe embriagada de contentamento, cerveja e aguardente. Ou ainda, até mesmo disfarçada de boneca ou Pierrô no meio daquela gente fantasiada e pintada de risos e alegrias tantas os rostos sujos de inúmeras formas de maquiagem.
Como se o carnaval fosse toda a felicidade possível há muito sonhada pela existência inteira.
Todos imaginando que aqueles dias de festas durassem para sempre, ou pelos menos pela vida muito mais além daquela quarta-feira.
Não devia ser assim.
A gente bem que poderia viver também de outra forma.
Ser informado do dia que fosse pra ir embora.
Ter tempo pra agradecer, se despedir e dizer do bem que foi conviver com todos da nossa história.
Carnaval, não vá embora !!!
Postar um comentário